A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

A devoção ao Senhor dos Enfermos em São Martinho de Fornelos teve origem numa disputa entre duas povoações, de concelhos distintos, no final do século XIX. A devoção ao Senhor dos Enfermos traduz-se numa grande romaria no primeiro domingo do mês de junho, à qual concorrem as povoações circunvizinhas e muitos daqueles que, por motivos económicos, se lançaram na diáspora, mas que no dia da festa ali se deslocam para cumprir as suas promessas.

Os caminhos foram desenhados para serem feitos a pé, as opções de viagem em “bicicleta” e “carro” são calculadas automaticamente pelo google maps, podendo resultar em caminhos ligeiramente diferentes.
  • Distância 8 km
  • Tempo 1 h 53 min
  • Velocidade 4.5 km/h
  • Min altitude 362 m
  • Pico 546 m
  • Subida 320 m
  • Descida 255 m

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A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

 
Para peregrinar até ao Senhor dos Enfermos os moradores de Santo André de Moimenta e mesmo de Santa Maria de Tarouquela, seguem um percurso que hoje mais ou menos se corporiza na EM556-2, que começa em Santa Maria de Tarouquela, mais precisamente na nacional e faz ligação à EM506 em Santo André de Moimenta. Daqui, até ao lugar de Macieira, esta estrada serve os lugares de Figueiredo, Guimbra, Cunha, Alminhas, Sailas, mais os que lhe estão próximo como é o caso de Guizande e de Lapa.

Neste percurso pejado já de habitações novas à mistura com outras casas remodeladas, resiste ainda muito do tradicional deste mundo rural. São dignos de atenção os moinhos junto aos cursos de água, os antigos palheiros e os canastros que em outras paragens são apelidados de espigueiros.

É possível que fosse por este itinerário que vinha o correio que se destinava a Lisboa de algumas terras do concelho de Marco de Canaveses, como São Martinho de Ariz. Segundo o abade daquela freguesia, que redigiu o texto para as Memórias Paroquiais de 1758, era menor a distância indo por Arouca, atravessando depois o pequeno rio Arda, para tomar a estrada para o Porto, apesar da aspereza do caminho: “ao pequeno rio ou regato (rio Arda) que ali se passa em hua ponte de pau, e daqui a Oliveira das Azeméis aonde entra a estrada do Porto para Lisboa. Hé bem verdade que este caminho nesta indireitura hé muito custozo, por ser muito ruim o caminho, porem caminhando-se para a cidade do Porto” a distância era muito maior.

Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 49)

Outros caminhos