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Este caminho arrancava na estrada Porto – Vila Real, junto à da ponte de Cepeda. Deixando para trás a ponte de Cepeda – ponte datável da segunda metade da centúria de quinhentos ou da primeira de seiscentos – e seguindo sempre pela atual EM1325, este caminho passava pelas seguintes localidades:  Marecos, Oural e Carregoso. No lugar de Carregoso abandonava a EM1325 e seguia pelo caminho local que dá para o centro da freguesia de Bitarães, onde de resto se encontra a igreja Paroquial e no seu adro um túmulo medieval. Deixando a sul a igreja paroquial de Bitarães, o antigo caminho seguia por Formariz, Rebolido, Aguieiro e Talho e subia depois pela estrada que ainda hoje serve os sítios da Carreira, Breia e Facho.

No sítio conhecido por Facho o caminho parece seguir pela antiga estrada que serve as localidades da Venda Nova, Cova e Serrado, subindo depois para o alto da serra de São Tiago por um traçado onde séculos andados foi construído um sanatório que está em ruínas. Este caminho, que se desenvolve pelo meio da serra da São Tiago, encontra-se em mau estado e como tal a melhor solução, à falta de arranjo viário, é seguir pela estrada que vai ter à capela de São Tiago, capela esta que se encontra na extrema de duas freguesias.

Ultrapassada a capela, o caminho segue para norte na direção do lugar de Gilde onde há uma bifurcação para o mosteiro de Ferreira, à data o epicentro religioso e administrativo, pois era a sede do Couto de Ferreira. Antes de atingir Gilde passa-se junto do cruzeiro da capela e de um minúsculo alvéolo povoado que dá pelo nome de Monte. A partir daqui o caminho antigo sofreu a investida do traçado da auto-estrada, mas um túnel ali feito permite a continuação da viagem.

Em Gilde o caminho que seguia em frente ia para Freamunde, o que obliquava para poente seguia para o largo do mosteiro seguindo depois para o centro da atual sede do concelho por um traçado que passa por Penouces, Moinho, Ferreiro e Quintela. Ultrapassado o centro da sede do município, que é de construção recente, a estrada procurava chegar a Meixomil.

Continuar para norte, fosse para Guimarães ou para Braga era possível através de várias possibilidades, sendo que uma delas era aquela que cruzava o rio em São Martinho do Campo.

A partir daqui o caminho segue na direção de São Martinho do Campo.

Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 149)