- Caminho de Peregrinação

- Caminho de Peregrinação
- Escariz » Arouca
A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.
- Nível Difícil
- Cronologia Romano-medieval a contemporânea
- Nível Difícil
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- Mapa do Intinerário
- Descrição
- Galeria
Os caminhos foram desenhados para serem feitos a pé, as opções de viagem em “bicicleta” e “carro” são calculadas automaticamente pelo google maps, podendo resultar em caminhos ligeiramente diferentes.
- Distância 22 km
- Tempo 5 h 5 min
- Velocidade 4.6 km/h
- Min altitude 135 m
- Pico 512 m
- Subida 656 m
- Descida 658 m
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A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.
A caminhada começa precisamente na freguesia de Santo André de Escariz. Quando entra no concelho passa no largo do Cruzeiro que tem a data 1698 gravada na base do plinto e atinge o cruzamento com a EN327 que liga com Oliveira de Azeméis. Mais adiante deixa a EN326 e flete na direção do pequeno lugar de Abitureira. No seu trajeto passa perto da igreja de Santa Cristina de Mansores com a sua fachada revestida a azulejo floral recente e mais adiante no calvário que foi recentemente restaurado. Atinge depois o pequeno lugar das Agras com a capela dedicada a Santo António, que está no meio do povo. O cruzeiro, esse, está junto da estrada, tal como umas alminhas dedicadas a Nossa Senhora do Carmo atribuídas ao século XVIII, mas que tem um painel em azulejo recente, da Fábrica do Cavaco.
Singrando a meia encosta, o caminho chega a Abitureira. Nesta povoação subsiste ainda o topónimo Estrada Velha. A estrada atravessava o rio Arda em Fontão Longo, seguindo depois para Santa Marinha de Tropeço. Este traçado está assinalado em Venda Nova, sítio próximo à igreja marcado por achados de época romana que podem provir de uma ocupação tipo casal tardo-romano.
A ponte, que era de madeira em meados do século XVIII, foi depois construída em cantaria de boa qualidade, consoante demonstra o seu arco redondo que conserva os buracos do zimbre e os paramentos em xisto argamassado. Ultrapassada esta, na berma da EM1208 há umas alminhas da segunda metade do século XVIII, mas cujo painel é em azulejo recente.
O lugar seguinte é Carvalhal e ultrapassado este, pela EM506 chega-se à capela de São João em Santa Marinha de Tropeço que tem na sua frente um curioso coreto com a cobertura feita em chapa à maneira da Arquitetura do Ferro e mais adiante, ao largo onde está a igreja paroquial. Na entrada do adro há umas alminhas de traça recente com um painel em azulejo com a figura de Cristo Crucificado a presidir.
No seguimento do seu trajeto, o caminho passa pelo nicho do Posadouro que tem no seu interior a imagem de Santa Marinha. Passa na periferia da igreja paroquial de São Miguel de Urrô de traça clássica e uma peculiar torre de duas sineiras assentes num pórtico de arcos redondos na frente da porta principal. No adro conservam-se algumas tampas de sepulturas, uma delas com data de 1664 e encostado à parede lateral há um sarcófago em pedra atribuído ao século XIX.
Este trajeto é apoiado pela proximidade do casal Romano da Malafaia situado na freguesia da Várzea e através da M506 chega-se à capela de São Lourenço, que pertence a São Miguel de Urrô. Nesta capela, que tem a data de 1759, mas conserva uma porta de arestas chanfradas à moda quinhentista, há umas alminhas com a inscrição – ANNO DOMINI 1837 CERVEIRA – e ainda um silhar com a inscrição que pode ser interpretada como IOVI (Júpiter).
Seguidamente aproxima-se do ribeiro de Moção onde subsiste o topónimo Porto da Barca. Após a travessia do ribeiro o caminho sobe até ao Burgo onde está o memorial e a capela de Santo António. Esta tem a data 1599 gravada no lintel da porta que está protegida por um alpendre sustentado por quatro colunas de tipologia desigual. Na frente da capela e na parte mais poente do adro há um cruzeiro de estilo manuelino, com base hexagonal decorada com cordiformes e pérolas e um fuste oitavado encimado por uma cruz florenciada.
Daqui o caminho segue em linha reta até à entrada do convento onde está o corpo de Santa Mafalda, passando ao lado do antigo lugar da Aborrida onde foi recolhido um pequeno tesouro monetário romano datado do século IV.
Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 25)
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