A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

Desconhece-se a origem do culto no alto deste monte, do cimo do qual há uma ampla visão para todo o espaço envolvente e tem contacto visual com um outro, o monte Farinha, no vizinho município de Mondim de Basto, onde há uma capela, também ela com culto bem antigo. Independentemente da cronologia e da tipologia da devoção mariana aqui praticada e que aqui trazia e traz muitos romeiros nos mais diversos dias do ano, no tempo presente é local de uma peregrinação anual do arciprestado de Celorico de Basto. Esta concentração religiosa ocorre no dia 8 de Setembro com a presença do andor de Nossa Senhora do Viso e dos estandartes de todas as paróquias do concelho, sendo normalmente a peregrinação presidida pelo arcebispo de Braga.

Os caminhos foram desenhados para serem feitos a pé, as opções de viagem em “bicicleta” e “carro” são calculadas automaticamente pelo google maps, podendo resultar em caminhos ligeiramente diferentes.
  • Distância 31 km
  • Tempo 7 h 24 min
  • Velocidade 4.4 km/h
  • Min altitude 111 m
  • Pico 846 m
  • Subida 1269 m
  • Descida 534 m

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A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.


 Este caminho começa precisamente na rotunda dos Bombeiros Voluntários de Amarante, ou seja, na ligação com a EN15, a sucessora da velha via romano-medieval. Na sua caminhada para Celorico de Basto esta estrada, depois de passar junto do atual estádio municipal de Amarante, chega às imediações do lugar do Crasto e da igreja de São João de Gatão.

Esta igreja que faz parte da Rota do Românico do Vale do Tâmega é uma construção retangular que remonta ao século XIII/XIV, apesar de a sua fachada ter sido alterada na época moderna. Os sinais românicos estão sobretudo patentes nas arquivoltas envoltas em frisos enxaquetados, mas cujos arcos apontados denotam já a influência gótica, nas frestas que iluminam o interior, na banda lombarda da parede fundeira e na cornija que assenta em arquinhos.

No seu percurso para norte a estrada atinge a ponte Nova que está na fronteira entre as freguesias de São Pedro de Aboim e de São Salvador de Vila Garcia, ambas do concelho de Amarante.

Esta ponte Nova que vem mencionada nas Memórias Paroquiais de 1758, teve uma anterior, a ajuizar pelo topónimo ponte Velha que naquela data ainda subsistia na freguesia de Aboim. Ultrapassada a ponte, a estrada sobe para a Serrinha, já na freguesia de Santo André de Codeçoso e ao chegar a Cruz de Baixo, já em São João de Arnoia, corta para o centro da vila, pela EN619.

São João de Arnoia é a freguesia onde nasceu, no lugar de Freixieiro, a sede do atual concelho. No geral é um espaço onde abundam os sinais de ocupações, que no mínimo remontam à Idade Média, como seja o castelo, o sítio da forca, a cadeia, o mosteiro de São João e persistem topónimos viários antigos como seja Corredoura, a par de outros mais recentes como é o caso de Venda Nova em Britelo.

O mosteiro de São João de Arnoia fica um pouco à margem da estrada que nos leva ao centro de Freixieiro, mas o pequeno desvio é compensador.

Este mosteiro, que hoje em dia é um centro da Santa Casa da Misericórdia de Celorico destinado à terceira idade, foi até à sua extinção em 1834 uma casa monástica da Ordem Beneditina. A sua origem remota ao começo da nacionalidade e segundo algumas vozes abalizadas, estará ligado à figura de Múnio Moniz, da família de Egas Moniz, cujo túmulo está no antigo claustro do mosteiro e foi alcaide do castelo que lhe está próximo.

Ultrapassada a zona urbana de Celorico, pela EN618, segue-se em direção a Venda Nova em São Pedro de Britelo. Aqui pela rua da Senhora da Saúde atinge-se a ligação com a EM616-1 que nos leva até São Tiago de Ourilhe.

A estrada atinge o centro da freguesia depois de passar pelo cruzeiro paroquial. Aqui está a igreja dedicada a São Miguel que é um templo singelo feito com pedra de alvenaria que é realçada pela pintura branca das juntas. Data do século XVII, mas a sua torre sineira é oitocentista tendo sido levantada sobre a parede fundeira da capela-mor.

Após a igreja segue-se para o lugar de Carreira e de seguida para Alfarela. A partir daqui, para se atingir a capela de Nossa Senhora do Viso, segue-se por estradas de monte, tendo em atenção aquelas que lá conduzem sem problemas de maior.

Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 119)

Outros caminhos