Pormenor-de-N-Senhora-do-Loureiro---Gove---Baiao---Caminhos-de-Peregrinacao---Ader-Sousa

Nossa Senhora do Loureiro

A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

A capela de Nossa Senhora das Maleitas ou do Loureiro está situada na parte meridional do concelho, a meio caminho entre a sede e o curso do rio Douro. Para se caminhar até à capela da Senhora será necessário percorrer uma série de caminhos, alguns com um passado bem remoto, outros de traça bem mais recente. As ligações também podem ser mais próximas ou mais longínquas, consoante o interesse dos devotos. As maleitas, também por vezes designadas sezões, era uma doença muito comum nos meios rurais, sobretudo naqueles onde as condições higiénicas eram más, com águas estagnadas e putrefactas em charcos e terras alagadas para a agricultura. As maleitas eram provocadas pela picada de mosquitos que provocavam febres infeciosas que redundavam, entre outras mazelas, em dores de cabeça, vómitos, fadiga e dores nas articulações. Incapazes de resolver tais premências sanitárias, as populações recorriam à esfera divina, colocando na mão de Nossa Senhora das Maleitas ou do Loureiro a missão de velar pela saúde daqueles que se viam atacados pelos agentes de uma doença que podia ser fatal, caso não fosse devidamente tratada. Os crentes pagaram a proteção da Virgem construindo-lhe uma bela capela num sítio ermo.

Os caminhos foram desenhados para serem feitos a pé, as opções de viagem em “bicicleta” e “carro” são calculadas automaticamente pelo google maps, podendo resultar em caminhos ligeiramente diferentes.
  • Distância 18 km
  • Tempo 3 h 59 min
  • Velocidade 4.7 km/h
  • Min altitude 386 m
  • Pico 752 m
  • Subida 488 m
  • Descida 661 m

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A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

 
O caminho começa em Loivos do Monte e, seguindo o traçado da EN321, atravessa todo planalto da serra da Aboboreira passando por Ovil, até chegar à vila de Baião. Ultrapassada a área urbana da atual sede do concelho, atinge-se Freixieiro e de seguida Pinheiro. Esta estrada é seguida até uma derivação para a rua do Picoto que segue entre campos e algumas casas de habitação até atingir Quintela, ou seja, a rua de Quintela que é a denominação que aqui tem a EN321.

A seguir a Quintela está a ponte de Gove sobre o rio Ovil. A ponte de Gove, embora seja de traça bem mais recente, está inserida num antigo trajeto romano – Bracara Augusta a Emerita Augusta via Tongobriga, Caldas de Aregos – que é bem conhecido e por mais reconhecido com a descoberta dos miliários de Soalhães e Carreirinha, lugar situado entre Mesquinhata e Gove. Foi junto a esta antiga via que foi construída a igreja de Santa Maria de Gove.

Na igreja de Santa Maria de Gove, pela rua da Igreja, segue-se a estrada que vai na direção da freguesia de Grilo. Este caminho é seguido até à bifurcação com o caminho da Tapada da Cruz. Neste ponto deriva-se para a rua de Pedreda que mais adiante está em ligação com a capela de Nossa Senhora do Loureiro e com o cemitério paroquial da freguesia de Grilo.

Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 79)

Outros caminhos