Santa Maria a Alta - Lousada - Meinedo_RR - Caminhos de Peregrinacao - Ader-Sousa
Santo-Tirso - Lousada - Meinedo_RR - Caminhos de Peregrinação - Ader-Sousa

Santa Maria a Alta e Santo Tirso

A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

Santa Maria de Meinedo é uma das mais antigas paróquias portuguesas, cuja origem remontará ao período suevo, já que o seu nome primitivo – Magneto – vem referido no Paroquial Suevo ou Divisio Theodemiri, texto que remonta a um período cronológico que se situa entre 572 e 585. A igreja paroquial, de invocação de Santa Maria, tem planta longitudinal e uma capela-mor retangular. A sua arquitetura é românico-gótica, traços que ainda conserva apesar de ter sofrido alterações posteriores sobretudo nos séculos XVII e XVIII. Neste local houve um mosteiro que segundo a tradição era dedicado a Santo Tirso, cuja imagem se conserva na igreja juntamente com a de Nossa Senhora, esta em pedra de Ançã.

Os caminhos foram desenhados para serem feitos a pé, as opções de viagem em “bicicleta” e “carro” são calculadas automaticamente pelo google maps, podendo resultar em caminhos ligeiramente diferentes.
  • Distância 7 km
  • Tempo 1 h 29 min
  • Velocidade 4.7 km/h
  • Min altitude 161 m
  • Pico 296 m
  • Subida 160 m
  • Descida 234 m

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A voz utilizada para narrar o texto é gerada por Inteligência Artificial, podendo existir irregularidades pontuais.

 
Antes da construção da Ponte Nova sobre o rio Sousa o caminho que fazia ligação entre Lousada e Meinedo era aquele que vinha ter à ponte de Espindo, passando por São Vicente de Boim e São Jorge.

O caminho começa no Centro de Interpretação do Românico, para, pela rua Primeiro de Maio, chegar à Av. da Liberdade em Boim e daí ao largo do Cruzeiro que está relativamente próximo à igreja paroquial. Esta é um templo de traça quinhentista posteriormente alterada, mas que conserva no seu interior um teto da capela-mor revestido a caixotões de madeira que são obra do mestre entalhador José Pereira Veloso que os executou entre 1765 e 1766.

No largo do Cruzeiro toma-se a rua Luís de Camões que passa junto da capela de São Jorge e pela rua 25 de Abril e depois pela rua D. António de Castro Meireles chega-se à ponte de Espindo sobre o rio Sousa.

A capela de São Jorge está situada no cimo de um pequeno outeiro na base do qual há três sepulturas cavadas na rocha. A capela tem uma cronologia que condiz com meados do século XVII, mas as obras que ali foram feitas na década de 90 do século XX, alteraram-lhe e muito a sua primitiva fisionomia. Sem a expressão de antigamente também são as festividades que ali se faziam em épocas mais recuadas. O santo, tradicionalmente associado às lides guerreiras, aqui sempre foi visto como o protetor dos animais do campo, nomeadamente os bovinos, que eram benzidos na capela no dia da festa do santo.

A ponte de Espindo, tida popularmente como ponte romana, está muito longe do ser, porque a sua construção deve ser atribuída à ponta final do século XVIII a fazer fé nas palavras do pároco da freguesia de Bustelo em 1755.

A ponte de Espindo, de acordo com esta informação e também com as sondagens arqueológicas que ali foram feitas na primeira década do presente século, levam a concluir que a ponte anterior à atual, que é em cantaria, não passaria de um pontão feito com traves de madeira. Apesar de ser uma construção com ligeiro cavalete, paramentos em alvenaria cuidada e arco de volta perfeita, a ponte só ficou com a feição atual na ponta final da centúria de setecentos, mas deve ter havido uma de origem medieval face às pedras sigladas que há na face interna do arco.

Ultrapassada a ponte, os peregrinos deverão seguir o caminho que margina o curso do rio até o lugar de Casais, onde tomam o caminho para o largo da igreja.

Saiba mais. Consulte a monografia AQUI (Pág. 141)

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